O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
Você pode me criticar por gostar de cinema pop cult, ouvir Yann Tiersen, mas duvido se ao assistir O Fabuloso Destino de Amelie Poulain não caia nas graças de Amelie(Audrey Tautou).
Uma menina que trabalha em um café, o enredo toma forma quando ela acha uma caixa de lembranças e decide procurar o dono. A partir daí, uma sequência de atos altruístas de Amelie toma conta dela.
O fator que me chamou a atenção foi a simplicidade das cenas que Amelie ajuda as pessoas com prazer e generosidade, como quando ela ajuda um cego a chegar a seu destino.
A ajuda a um casal também me arrancou risadas. Amelie une o destino dos dois e no final, vê os frutos que colheu quando os dois transam, quebrando tudo e fazendo tremer as paredes.
Como uma menina tímida, fazer o bem nos bastidores a torna genuinamente feliz.
A paleta de cores também é um fator predominante no filme, o verde, azul e amarelo são visíveis na fotografia, o que fez eu, com meu amadorismo cinéfilo, identificar facilmente.
Uma outra coisa que me chamou a atenção foi eu ver que o filme reflete muito a filosofia de causa e efeito(você verá eu falar muito disso aqui), onde Amelie colhe os frutos de suas boas ações, com alegria e segue seu destino para encontrar o amor romântico.
As frases de efeito também me chamaram muito a atenção, como “são tempos difíceis para os sonhadores”. Mostrando que, todavia, para quem gosta de sonhar, esse filme é muito indicado.