08/01/2025
As vezes eu tento me encaixar no mundo mas logo volto como um “para o mundo que eu quero descer”. Esse blog, por exemplo: aceito os meus vicios de linguagem, e se você parou para me ler até aqui, é porque se interessou e vai encontrar alguns defeitos e alguma exposição já que escrever para mim é algo íntimo. Mesmo assim eu escrevo. Mesmo assim eu exponho a minha esquisitice.
Mas o que eu queria mesmo fazer hoje é: ser nostálgica. Esqueci de, no passado, aproveitar os dias pensando que hoje, eu não poderia aproveitar mais. Estou falando da relação com minha irmã. Aproveitar as vezes que ela vinha deitar na minha cama, querendo colo, sem saber na verdade que quem estava me consolando era ela, com seu amor leve. Das folgas dela onde a gente tomava café. Eu ela e o marido, onde a companhia era um fator que me alegrava. Hoje eu moro sozinha, gosto muito, mas isso é só um lembrete pra eu aproveitar a vida como se tudo fosse finito. Cada manhã, cada tarde que passávamos fumando e até as implicâncias dela dizendo que eu fumava demais e gastava o dinheiro dela(porque era ela que comprava), estão guardadinhos na minha caixinha de memórias. A vida sabe ser doce especialmente porque temos pessoas pra adoçar com a gente. E é isso que faz ela ser tão legal.